sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DIABETES TIPO 1


Diabetes Tipo 1



   O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune, caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

   A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

   A maioria das pessoas com DM1, desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

   Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Caminhando e Cantando


                                            "Caminhando e cantando"


   Você gosta de um sofá. Gosta, não. Adora. Pés em cima da mesinha de centro, controle remoto numa mão e uma coca-cola na outra: se pedissem pra você posar para uma escultura, era essa a imagem que você gostaria de perpetuar para a eternidade. Um homem atiradaço. Usufruindo o relaxamento disso que os outros chamam, fazendo cara de nojo, de vida sedentária.
   O sedentarismo tem suas delícias, porém, elas acomodam-se bem na região do abdômen e dali não saem, dali ninguém as tira. É? Você está se lixando. Aos sábados de manhã, espia pela janela aquele bando caminhando pra cima e pra baixo com um head-phone no ouvido e não entende como eles têm disposição para marchar em direção ao nada. Você ao menos tem um rumo: vai até a geladeira, até o banheiro, até a garagem: ida-e-volta. Mas caminhar sem ter pra onde ir? Erro de avaliação. Todas as pessoas que caminham sabem onde querem chegar. Alguns caminham para atingir o peso ideal, outros para desobstruir as artérias. Alguns levam o cachorro pra passear, outros levam o cérebro para tomar a fresca. Pensar ao ar livre é diferente de pensar na frente da tevê, faça o teste. Alguns caminham para enrijecer os músculos das pernas, alguns caminham para estrear os tênis novos, ou a namorada zero km. Caminhamos para respirar melhor, para suar, para empapar a camiseta. É o inverso da vaidade: quanto mais demolidos, maior a auto-estima. Caminhamos para encontrar as árvores, reparar nas varandas dos vizinhos, olhar para o céu, lamentar os prédios pichados, descobrir uma confeitaria até então despercebida, olhar as capas das revistas expostas na banca, admirar um muro coberto com hera, pensar na vida. Caminhamos desatinadamente por Nova York, Buenos Aires, Paris, atrás de vitrines e monumentos, museus e parques, cenários que possam ser fotografados e que contem a história da viagem: por que não caminhar pelas ruas estrangeiras da nossa própria cidade?
   Caminhar não cansa, caminhar não custa, caminhar ventila por dentro. Alivia, emagrece, surpreende e ainda nos concede a honra de ouvir música ao mesmo tempo. Caminhar sozinho ou acompanhado, com trajeto definido ou labiríntico, com ou sem relógio, por esporte, recomendação médica ou peregrinação. Caminhar é meio que uma religião.
   Está bem, diz o sedentário, vou pensar no caso, mas só depois que terminar o Faustão.


Livro Trem-Bala Junho de 1999 Martha Mdeiros

sábado, 8 de outubro de 2011

OS BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3


Os benefícios do Ômega 3



Descubra os benefícios do ômega 3 e quais as melhores alimentos fontes deste ácido graxo essencial.
O Omega 3 é um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial pois é muito importante para uma boa saúde.
O corpo humano não é capaz de produzir omega 3, tendo que obtê-lo da alimentação.
Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do omega 3 para o coração e todo sistema circulatório.

Os benefícios do omega 3 incluem:
• Atividade antiinflamatória;
• Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
• Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e
• Redução da pressão arterial.

Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:
• Diabetes;
• Acidente vascular cerebral (derrame);
• Artrite reumatóide;
• Asma;
• Síndromes inflamatórias intestinais (colites);
• Alguns tipos de câncer;
• Declínio mental.

Alguns estudos também indicam que o Omega 3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.
Os melhores alimentos ricos em ômega 3
As melhores fontes de omega 3 são os peixes, algumas espécies possuem maior quantidade.

Peixes ricos em omega 3:

Cavala, Arenque, Sardinha, Salmão, Atum, Bacalhau.

Outras importantes fontes de omega 3:

• Semente de linhaça
• Castanhas e nozes
• Óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola)
• Vegetais de folhas verdes escuro.

Quanto consumir?
Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de omega 3 maiores serão os benefícios.

O que evitar?
Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o omega 3.

Alguns peixes são pobres em omega 3, dentre eles a tilápia, que contém quantidades de Omega 6 semelhantes à carne vermelha.

Apesar de os benefícios do ômega 3 serem comprovados cientificamente, seu consumo numa dosagem muito além daquela encontrada nos peixes preocupa os pesquisadores, pois ainda não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Atualmente ele é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas, algo que ainda não foi avaliado pela ciência.

(Fonte: Science Daily)